Governança e transparência são requisitos do BNDES para investimentos no setor audiovisual

Uma das apresentações do BNDES durante a sétima edição do RioContentMarket teve como tônica gestão e governança nas produtoras audiovisuais. O motivo é que, com esses critérios bem estruturados dentro das companhias, a aproximação com o banco, fundos de investimentos e acionistas torna-se mais fácil.

 

“Cada vez mais, apoiamos companhias como um todo, e não projetos isolados”, explicou Gabriel Lourenço, chefe do departamento de Fundos e Investimentos do BNDES. Atualmente, os cinco FUNCINES da instituição já captaram cerca de R$ 60 milhões. “Entramos de forma minoritária, para melhorar eficiência das empresas. Nossa mensagem é que para micro, pequenas e médias produtoras possam se tornar grandes, é necessária governança. É um mercado em expansão, e faz sentido apoiarmos esse movimento”, concluiu Lourenço.

 

Presente no painel, a gerente do Departamento de Economia da Cultura do BNDES, Fernanda Farah, salientou que “a relação entre o banco e as produtoras independentes melhora o processo de decisão das empresas, geram valor e benefícios para a relação interna na empresa, e junto a parceiros externos”. Essa estruturação proporciona, por exemplo, menores custos de crédito.

 

Estiveram presentes também Cássio Schmitt, diretor de Produtos de Crédito do Banco Santander e Mayra Lucas, CEO da Glaz Entretenimento.

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