“Mad Dogs”, da Primitivo, estreia no dia 17 de outubro no Canal OFF

A série “Mad Dogs” estreia no dia 17 de outubro, às 23h, no Canal OFF, com um documentário de 75 minutos. A partir do dia 23 serão exibidos 10 episódios de 30 minutos cada, sempre às sextas-feiras, às 22h. Gravado no Havaí, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina, o programa traz a história de vida e carreira dos surfistas brasileiros Danilo Couto, Marcio Freire e Yuri Soledade, mais conhecidos como Mad Dogs. O trio baiano revolucionou a história do surfe mundial ao desafiar Jaws, a maior e mais pesada onda do mundo, apenas na remada, sem a ajuda de jet skis ou qualquer outro equipamento. O documentário de estreia é narrado pelo ator baiano Vladimir Brichta, amigo e conterrâneo dos protagonistas. Com direção de Roberto Studart, a série é uma produção da Primitivo.

 

No primeiro episódio, “Mad Dogs” volta no tempo para contar a história de Danilo, Marcio e Yuri, que no final da década de 90 deixaram a cidade de Salvador para viverem o sonho de surfar as ondas mais famosas do mundo. Sem recursos, sem falar a língua e sem emprego, mudaram-se para o arquipélago havaiano e trabalharam em obras, jardins e cozinhas de restaurantes.

 

Nessa mesma época, o surfista americano de ondas gigantes Laird Hamilton, inventava o tow in, onde o surfe ganhava a ajuda de jet skis para o acesso em ondas de até 70 pés (cerca de 21 metros) de altura, mais afastadas da costa. A prática virou um sucesso e logo Hamilton se tornou uma lenda viva. Em 2006, embalados pelo sonho de surfar Jaws no modelo mais puro, ou seja, na remada, o trio inicia uma perigosa saga que durou cinco anos. Entravam no mar sem coletes de flutuação, sem resgate, sem segurança, sem plano B, apenas movidos pela paixão. E então os havaianos os apelidaram de Mad Dogs.

 

Em 2011 Danilo remou uma onda de 55 pés (cerca de 18 metros), na época a maior onda remada na história do surfe, e venceu o XXL Big Wave Awards, com o prêmio de Ride of The Year. O surfe de ondas gigantes na remada era agora um caminho sem volta e o tow in, na direção contrária, tornou-se cada vez mais escasso já que virou uma regra entre os surfistas que não se pode ter jet skis enquanto existirem pessoas remando no mar.

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