Os desafios da coprodução internacional marcaram as master classes de abertura do módulo II do Programa Internacional de Capacitação Rio de Janeiro (PIC Rio de Janeiro) na tarde desta quarta (24), na sede do Centro SEBRAE de Referência do Artesanato Brasileiro, no Centro da capital fluminense. O evento é uma iniciativa do Brazilian TV Producers (BTVP) – programa internacional da Brasil Audiovisual Independente (BRAVI) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) – e tem patrocínio da RioFilme, apoio do Sebrae e parceria da Embaixada da França no Brasil e do Sindicato da Indústria Audiovisual do Rio de Janeiro (Sicav).

No início do evento, o conselheiro da BRAVI Marco Altberg relembrou o começo das atividades do BTVP, que ajudaram a levar o conteúdo brasileiro para o exterior. “Quando começamos, o país não tinha essa abertura para o mercado internacional”.

Na sequência, Ana Julia Cabral, assessora internacional da Agência Nacional do Cinema (Ancine) mostrou as iniciativas de internacionalização da instituição e a situação dos acordos de coprodução internacional dos quais o Brasil participa. “Ajudamos o audiovisual brasileiro a conquistar espaço internacional”, declarou.

Representante do Consulado Geral da França, Matthieu Thibaudault apresentou dados do mercado audiovisual francês, como a penetração da TV naquele país, a diferença de investimentos em coproduções de animação, documentários e de ficção, além dos mecanismos de incentivo franceses.

Um dos convidados internacionais, o produtor francês Sebastien Onomo, da Les Films d’Ici, falou sobre sua experiência em coproduções com outros mercados, tanto da perspectiva profissional quanto da questão de financiamento. “São países com culturas diferentes e sistemas econômicos distintos. Coproduzir internacionalmente aumenta sua visibilidade o que é importante”, ressaltou.

Quem encerrou o dia de master classes foi o Georg Tschurtschenthaler, da produtora alemã gebrueder Beetz, que fez um panorama do mercado audiovisual germânico e reforçou que é preciso estar atento na hora de fazer uma coprodução com outro país. “Você precisa de alguém que conheça o sistema. Tem que combinar sua expertise com equipes locais, o que pode ser inspirador e divertido.”

Na foto, Edison Viana (RioFilme), Mary Morita (BTVP), Georg Tschurtschenthaler (gebrueder Beetz), Sebastien Onomo (Les Films d’Ici), Renier Molina (Sebrae) e Matthieu Thibaudault (Consulado Geral da França)

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