Renovação da produção midiática é tema do Mediamorfosis

Na plenária Menos é melhor: como inovar em uma organização de mais de 200 anos de idade?, Christian Bennett, editor-executivo de jornalismo visual do Guardian, tratou das inovações implementadas no site do jornal, uma instituição de dois séculos, para atrair audiência. “Se você acredita no bom jornalismo não importa em qual linguagem você vai fazê-lo, vai conseguir passar sua mensagem em vídeo ou escrevendo”.

Ele contou que o jornal desenvolveu, há menos de um ano, um estúdio de VR, que tem produzido vídeos para o seu site, e versou sobre as produções de sucesso que se tornaram virais do Guardian.

Para Bennett, é essencial não colocar muita expectativa sobre novos projetos, principalmente antes de colocá-los à prova e implementar testes, afirmativa que também faz muito sentido para Edson Ferrão, head de estratégias digitais da Abril, um dos participantes do painel O meio tem mais força que a mensagem?, que começou em seguida. “Experimentação é importante porque você consegue fazer mudanças sem grandes investimentos”, afirmou.

O contraponto ficou com Daniel Domeneghetti, CEO da DOM. “Sou cético, pois são os controladores de tráfego que selecionam o conteúdo”, disse ele. Para Domeneghetti, o que dá audiência na internet não é o bom conteúdo, aquilo que é relevante e, sim, temas dos quais grandes jornais e grupos, como o Guardian e a Abril, fogem, como “sexo e violência”.

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