Trazendo a música como protagonista dos filmes, o Festival MIMO de Cinema acontece neste final de semana com um documentário baiano na programação. “Antes que me esqueçam, meu nome é Edy Star”, da TêmDendê Produções, conta a vida e obra de um dos artistas baianos mais criativos da contracultura brasileira.

A exibição acontecerá na plataforma Vimeo, nesta sexta (26), sábado (27) e domingo (28), sempre a partir da 00h (confira a programação completa em https://mimofestival.com/brasil/cinema/).

Único remanescente da Grã-Ordem Kavernista, banda de Raul Seixas no início dos anos 70, o cantor, ator, dançarino e pintor Edy Star é o protagonista do documentário. Edvaldo Souza tornou-se Edy ainda na adolescência, quando iniciou carreira artística no programa “A Hora da Criança”, transmitido pela Rádio Sociedade da Bahia. Nos anos 1960, tornou-se amigo de Caetano Veloso e Raul Seixas. A amizade com Raul rendeu o mítico álbum “Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10”, com a participação dos dois, além de Sérgio Sampaio e Míriam Batucada.

O documentário musical revisita a vida e obra do baiano, construída a partir de depoimentos do próprio Edy Star e de amigos. A história viaja pelos diversos cenários culturais das décadas de 1960 a 1980, e aborda temas que nortearam a carreira de Edy.

Realizado pela Têm Dendê Produções, o documentário tem roteiro assinado por Carollini Assis, direção de Fernando Moraes e direção musical de Zeca Baleiro, e conta com depoimentos do diretor Rubens Lima Jr, do crítico musical Rodrigo Faour, do cineasta João Carlos Rodrigues, do cantor e compositor Caetano Veloso, além das transformistas Claudia Celeste, Jane di Castro e Rogéria.

A Obra contou com recursos do Fundo Setorial do Audiovisual – FSA organizados pela Agência Nacional de Cinema – ANCINE e operacionalizados pelo agente financeiro BRDE, Banco Regional de Desenvolvimento.