Canais e produtoras independentes reforçam importância da Lei 12.485/11

Em mesa-redonda durante a MAX 2018 – Minas Gerais Audiovisual Expo, canais e produtoras independentes reforçaram a importância das cotas de produção audiovisual estabelecidas pela Lei 12.485/11. O encontro foi moderado por Márcio Yatsuda, membro do Conselho Federal da BRAVI.

De acordo com o representante da Agência Nacional do Cinema (ANCINE) no painel, Magno Maranhão, o número de obras brasileiras na TV paga saltou de 1%, em 2011, para aproximadamente 18% em 2018. Entre esses dois momentos o número de CPBs (certificado de produto brasileiro) emitidos também cresceu, de quase zero para 2 mil.

As cotas garantidas pela lei têm prazo de mais cinco anos, detalhe lembrado por Tereza Trautman, da CineBrasilTV. “É bom lembrar que a ANCINE foi criada pela e para produção independente, então precisamos dela para sobreviver e ter espaço nesse mercado altamente competitivo”. A programação do canal tem 60% de conteúdos regionais, e com 126 obras ativas em diferentes estágios de produção.

Entre os palestrantes, Matheus Peçanha (Estúdio GIZ) comentou a respeito das vantagens das cotas regionais, que dinamizam o mercado, dando chance a novas produtoras e a novos talentos, fora do eixo Rio-São Paulo. Também presente no encontro, Paulo Schmidt, Presidente do Conselho da Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais (APRO), ressaltou que, entre os grandes desafios, está a criação de mecanismos que possam fortalecer os produtores.

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