O Acordo de Coprodução Cinematográfica entre o Brasil e o Reino Unido, assinado em Brasília, em 28 de setembro de 2012, foi encaminhado ao Congresso Nacional, de acordo com nota publicada no Diário Oficial da União na última terça-feira, 31. O acordo entre os dois países será fundamental para aumentar o potencial de negócios entre empresas brasileiras e britânicas.

BRAVI e Pact (associação que representa os produtores independentes do Reino Unido) acompanham de perto as discussões sobre o acordo desde 2011, quando se aproximaram com o objetivo de fomentar negócios entre empresas dos dois países.

No início de 2012, 18 produtoras britânicas estiveram no RioContentMarket, maior evento de conteúdo audiovisual multiplataforma da América Latina, organizado pela BRAVI.  Além de realizar encontros de negócios, os representantes da PACT, John McVay e Dawn McCarthy, se reuniram com membros da Ancine e da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura. Na ocasião, BRAVI e PACT assinaram um protocolo de cooperação e coprodução audiovisual como ferramenta de promoção e desenvolvimento da produção audiovisual entre os dois países.

Em novembro de 2011, a BRAVI participou da reunião do Comitê Econômico e de Comércio Conjunto Reino Unido – Brasil (Jetco), em Londres, em uma missão da Apex-brasil. Ainda em 2011, em outubro, no Mipcom, o BTVP realizou pela primeira vez um encontro de negócios com produtoras inglesas da PACT a fim de estreitar o relacionamento com a entidade. A partir deste encontro, várias possibilidades foram discutidas e a PACT reuniu a delegação que veio ao Brasil exclusivamente para encontros de negócios com produtores brasileiros durante a segunda edição do RioContentMarket.

O acordo, que agora deve caminhar na Câmara dos Deputados e no Senado, está embasado no potencial existente para a cooperação entre as indústrias cinematográficas dos dois Países por compartilharem características comuns ou complementares, incluindo a estrutura de cada indústria cinematográfica, a cultura cinematográfica de cada País e a disponibilidade, em cada País de instalações destinadas à atividade cinematográfica, mão de obra especializada e locações para filmagens.