O diretor-presidente da ANCINE, Christian de Castro, recebeu esta semana o superintendente da Área de Tecnologia da Informação do BNDES, Carlos Pereira Cotovio, e sua equipe para – a exemplo da parceira que o banco firmou com o banco alemão KfW no Brasil, um dos maiores doadores do Fundo Amazônia – fecharem um estudo para testar a tecnologia blockchain nas linhas de editais do Fundo do Setor Audiovisual (FSA).
O objetivo é desenvolver um aplicativo com tecnologia blockchain para aprimorar a transparência e a eficiência nos projetos que financiam a indústria do audiovisual em toda a sua cadeia.
Em artigo publicado no portal do BNDES, o banco explica o trabalho com o Fundo da Amazônia que vai inspirar o modelo a ser testado na base de dados na ANCINE:
“Até maio, o BNDES fará um teste-piloto do aplicativo TruBudget no Fundo Amazônia. Um dos objetivos é ampliar o controle do ciclo de vida das operações financeiras, não reembolsáveis, do Fundo, que é gerido pelo BNDES e que tem o banco alemão como um dos doadores. Pelo acordo, o KfW fornecerá ao BNDES acesso ao repositório de software e gerenciará todas as outras plataformas e ferramentas relacionadas necessárias para colaborar e trabalhar na melhoria do TruBudget. O banco alemão também oferecerá suporte técnico à aplicação da ferramenta. Durante os testes, o BNDES compartilhará regularmente entre os participantes informações sobre o uso do TruBudget. O Banco não o usará para fins comerciais nem reivindicará a propriedade intelectual para o software ou uma versão modificada dele. Durante a execução conjunta do projeto, o KfW pretende formalizar a licença do TruBudget na modalidade de código aberto”.
Fonte: ANCINE00