A era digital e seus desafios na produção de conteúdo começou a ser discutida hoje no Mediamorfosis, evento realizado pelo Brazilian Content, projeto de exportação da BRAVI em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), na Unibes Cultural, em São Paulo.
Bruno Assami, diretor-executivo da Unibes, deu boas-vindas ao evento, falando do espírito empreendedor criativo que une o Mediamorfosis e o centro cultural. Ele introduziu Mauro Garcia, da BRAVI, que abriu oficialmente o fórum, ressaltando a importância do trabalho e curadoria do argentino Damián Kirzner, diretor e criador do Mediamorfosis. “O mundo digital se resume em fazer tentativas, que podem ou não dar certo”, disse ele, que tem mais de 25 anos de experiência na área.
Realidade já é virtual
O multipremiado diretor de VR australiano Hal Kirkland apresentou seu trabalho frente à empresa fundada por ele, a Audio Tour Hack, e junto a clientes e marcas importantes, como Nokia e Fiat. “Dirigi o vídeo Kids da banda OneRepublic na Cidade do México e foi um desafio muito legal. A equipe me disse que eu não poderia mover a câmera de 360°, que usamos no primeiro dia, mas eu decidi tentar. E deu certo.” Kirkland explicou os pormenores da filmagem, que incluiu a banda modificando um pouco a música, que ele diz ter ouvido cerca de “3 milhões de vezes”, no meio do processo. “Tecnicamente, sou o maior fã do OneRepublic que existe ”, brincou.
Realidade aumentada posta à prova
Em seguida, Spencer Hunt falou sobre realidade aumentada “Acho que num médio/longo prazo vamos conseguir chegar ao ‘terceiro olho’ e, assim, expandir tudo aquilo que vemos, o que a humanidade tanto busca”. Isso aconteceria via um dispositivo, óculos capazes de extrair informações do ambiente. “É muito importante que façamos testes e que pratiquemos nossas ideias em realidade aumentada, pois tudo é muito novo nessa área”, avaliou o americano, que comanda uma equipe que desenvolve e edita VR para games e PCs na SkyDance Interactive.
