Antes de fechar um contrato de coprodução internacional ou de distribuição, é preciso saber quais questões de legislação podem interferir em um projeto, por isso, os produtores que integraram a delegação do Brazilian TV Producers – programa de exportação da BRAVI em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex-Brasil) – no MIPCOM, maior evento de mercado audiovisual do mundo realizado em Cannes, na França, receberam consultoria jurídica do escritório Cesnik, Quintino & Salinas Advogados no estande do BTVP.
“Há produtores novos, que vieram pela primeira vez. Eles estão preparados, mas precisam de aprimoramento na apresentação dos projetos”, explica Rodrigo Salinas, sócio do escritório, que fez reuniões com os produtores da delegação nesta quarta (19).
O advogado conta que há dúvidas recorrentes entre os produtores brasileiros. “Eles querem saber como se faz uma coprodução internacional”, exemplifica Salinas, que reforçou com os profissionais do audiovisual a relevância da maneira com que precisam mostrar seus projetos para coprodutores e distribuidores nas reuniões: “A abordagem é muito importante, eles têm cinco minutos para comunicar as informações do projeto.”
Aline Mazzarella, da Estúdio Giz, procurou Rodrigo Salinas para falar sobre licenciamento de música e a negociação de formatos. “Foi ótimo receber consultoria porque me deixou mais tranquila. Agora, tenho direcionamento, principalmente para quando voltar ao MIPCOM. Vamos ter de mudas aspectos da produção”, revela.