Estudo de caso brasileiro e discussão sobre fronteiras entre humano e tecnológico no Mediamorfosis

Dando seguimento às apresentações do segundo dia de Mediamorfosis, a bem sucedida animação brasileira Zica e os Camaleões foi analisada pelos produtores Silvia Prado e Sérgio Lopes, que mostraram as diversas possibilidades de interação do desenho com seu público, passando por redes sociais, shows ao vivo, games, histórias em quadrinhos e livro de contos, entre outras plataformas.

“A Zica virou uma conselheira para as meninas que assistem a série – contaram os produtores – e o engajamento dos fãs responde a todas as perguntas que fazemos. Também é importante entender que é possível para marcas apostarem em um novo tipo de publicidade, que tem tudo a ver com esse produto transmidiático. É possível atingir, por exemplo, a audiência da Zica em shows e eventos, criando um novo tipo de receita para as produtoras”.

O filósofo argentino Dario Sztajnszrajber deu sequência com o painel As fronteiras (im)possíveis entre o tecnológico e o humano. “A relação que temos com a tecnologia é a que temos com o Outro. Estar aberto ao Outro é imprevisível, incompreensível. É impossível prever o que será, e tudo que previmos anteriormente projetamos no incompreensível. Como será o futuro? Tudo que posso imaginar é o presente projetado. Quando o futuro estiver aqui, por sorte se torna realidade. O futuro é o outro, ele interrompe, não pede licença, ele chega. Só posso prever. E quando chega a novidade, somos egocêntricos, e ela é traduzida como aquilo que já tivemos”.

O Mediamorfosis é um evento do BTVP – programa de exportação da BRAVI – em parceria com a Apex-Brasil

 

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