Em encontro moderado pelo presidente executivo da BRAVI, Mauro Garcia, membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) apresentaram avanços do Programa CPLP Audiovisual, projeto de fomento à produção e difusão de conteúdos audiovisuais entre países de língua portuguesa e algumas perspectivas. “Os nove países de língua portuguesa estão em quatro continentes e fazem parte de diversos acordos e áreas de livre comércio como o Mercosul, a União Europeia, e os acordos africanos. Se combinarmos esses países nessas regiões, temos um mercado potencial de quase 2 bilhões de habitantes.”
Susana Gato, secretária-geral da APIT – Associação de Produtores Independentes de Televisão de Portugal explicou que a associação cobre 90% do mercado audiovisual no país, “mas, para conseguirmos crescer, dependemos do mercado externo e da coprodução. Precisamos urgentemente coproduzir, fazendo a obra viajar, e de novas leis, apoios e direitos” Ela recordou-se também que uma dos maiores impulsos que a indústria audiovisual recebeu em Portugal, ainda em 1977, foi o estrondoso sucesso da novela brasileira ‘Gabriela’ no país. “Até a assembleia legislativa parou para assistir o último capítulo”. Contudo, os canais privados de televisão só surgiram em 1992. Filomena Serras Pereira, presidente do ICA – Instituto do Cinema e Audiovisual de Portugal reforçou essa ideia, comentando sobre os diversos acordos já vigentes entre o país e parceiros de língua portuguesa e outros como Alemanha, Israel e previsões de novos tratados com China e Índia.
Mercado potencial da indústria audiovisual em língua portuguesa é de 2 bilhões de habitantes”, diz CPLP
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