Na Lionsgate, o futuro é agora!

“Para falar de futuro temos que entender o passado”, disse Peter Iacono, presidente internacional de televisão e distribuição digital da Lionsgate. Muito carismático, o executivo trouxe ao grande público do RioContentMarket histórias curiosas para os primeiros testes de pedidos on demand das operadoras de TV a cabo nos Estados Unidos. “Os clientes ligavam para o operador que corria de patins até a prateleira, pegava o filme e o disponibilizá-lo no canal indicado, a um preço muito baixo. Foi um pesadelo para a Blockbuster”, relembra Iacono.

Mas para se chegar ao avançado nível do on demand do século XXI, nas mais diversas plataformas ou canais de reprodução, como Amazon, Netflix, Hulu, YouTube, muitos obstáculos foram vencidos para converter o sinal analógico em digital. Isso significa maior capacidade de memória e armazenagem dos computadores, das operadoras de telefonia de celular, por exemplo, para o fazer o tráfego do sinal.

Na avaliação do executivo, a Lionsgate soube unir tecnologia e criatividade e, por isso, detém quase 700 programas, boa parte de produtores independentes. “Conseguimos produzir séries de 2 a 3 milhões de dólares, sem perder a qualidade e, principalmente, mantendo a audiência, como o curta Rocket Jump, game que migrou para TV, e a webserie Orange is the New Black”.

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