“Do começo do YouTube para cá, demos voz a muita gente que não teria essa oportunidade”, relatou Eduardo Brandini, head de media e entretenimento do YouTube Brasil em sua fala inicial na mesa O poder do vídeo online e dos influenciadores digitais.
Apoiado por números e estatísticas de audiência, explicou, entre outros pormenores, como funciona a monetização do site e a sua face como ferramenta de pesquisa. “A gente encara hoje o YouTube como uma plataforma de busca também, não só de vídeo. Muita gente vai direto no site pra buscar seu conteúdo nesse formato”, conta. Brandini ressaltou que a plataforma foi a primeira a acreditar que seus produtores de conteúdo poderiam se tornar grandes sucessos individuais. “Os youtubers não têm views, têm fãs que os seguem por toda parte.”
Nelson Bottega, CEO e sócio-fundador da Rede Snack, reforçou esse discurso: “Os youtubers são os novos rockstars. Eles que estão influenciando comportamento ao criar uma comunidade com os fãs, compartilhando e dialogando diariamente”.
Trabalhando com foco no social vídeo (“o canal no YouTube, o vídeo no Facebook, tudo o que gera likes, comentários e compartilhamento é social”), Bottega tratou do boom dos canais nacionais. “O português é a segunda língua mais falada no YouTube, isso graças ao Brasil. O país é um fenômeno com 480 mil canais. Só o do Whindersson Nunes tem 23 milhões de inscritos”, relatou.