Sundance Institute destaca a necessidade de apoio criativo e estratégico aos criadores

Michelle Satter, diretora do programa de longas-metragens do Sundance Institute, participou de um painel no RioContentMarket ao lado dos roteiristas Braulio Mantovani e Elena Soares e o diretor Walter Salles. Todos eles já passaram pelo laboratório de imersão do instituto e compartilharam as experiências com a plateia.

 
“O objetivo do laboratório é um mergulho no processo, no qual a pessoa pode se aproximar mais da história que quer contar. Nem tudo é fácil. Apoiamos esses estágios iniciais com estratégia e direcionamento. Levantamos questões como buscar saber qual é o melhor caminho para se conectar com uma audiência”, destacou Satter. Para a seleção, ela lembra que não se trata de ciências exatas e que são analisados aspectos como trajetória do proponente, comprometimento e diversidade de projetos.

 
“Escrever é uma atividade solitária. No laboratório, você tem a chance de compartilhar”, disse Elena Soares. E Mantovani completou: “Não se trata de achar as respostas, mas as perguntas certas sobre o trabalho.”

 
Além do laboratório de longas-metragens, o Sundance Institute tem o laboratório de narrativas para conteúdos seriados, que busca boas histórias, personagens únicos e um ponto de vista muito particular. Há ainda o laboratório Nova Fronteira, voltado para artistas independentes com propostas que proponham convergência de linguagens como cinema, música e tecnologia.

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