Ancine lançará nova chamada Pública da Linha de Produção de Conteúdos destinados às TVs Públicas

A Ancine lançará no dia 23 de dezembro, uma nova linha de Produção de Conteúdos destinados às TVs públicas. Serão disponibilizados novos R$ 60 milhões do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) por meio de cinco editais regionais.

A primeira Chamada Pública da Linha de Produção de Conteúdos destinados às TVs Públicas, do Programa Brasil de Todas as Telas, teve adesão de todas as regiões do País e número recorde de inscrições.

 

Com o objetivo de regionalizar a produção de conteúdos audiovisuais independentes, foram abertos cinco editais em todo o Brasil, o que resultou na participação de 26 unidades federativas e 768 propostas inscritas – maior número já alcançado por uma linha do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). Do total de propostas inscritas, 94 foram selecionadas, contemplando 83 empresas brasileiras independentes.

 

Já em fase de produção, os projetos contemplados na primeira Chamada Pública da Linha, começarão a ser exibidos a partir do segundo semestre de 2016. Serão aproximadamente 250 horas de programação inédita (20h de obras seriadas de animação; 51h de obras seriadas de ficção; e 179h de obras seriadas e não seriadas de documentários) para cerca de 200 canais de programação da TV paga e emissoras que exploram a licença de radiodifusão educativa dos segmentos comunitário, universitário e educativo e cultural do Campo Público de Televisão.

Aconteceu nessa semana o Seminário de Programação da Linha de Produção de Conteúdos destinados às TVs Públicas, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. Durante dois dias, profissionais do mercado audiovisual brasileiro compartilharam reflexões sobre questões que relevantes aos públicos infantil, jovem e adulto, para propor formatos de programação com destinação inicial às TVs Públicas.

O diretor-presidente da ANCINE, Manoel Rangel, durante a abertura do Seminário, no dia 7 de dezembro, reafirmou a importância do campo público de televisão para o desenvolvimento do mercado. “É um espaço de oxigenação, de experimentação e de diálogo com a sociedade. É fundamental investirmos em mais esse espaço de circulação das obras audiovisuais brasileiras, permitindo assim multiplicar as vozes que atuam no País e mostrar a diversidade da nossa produção”, disse ele. Manoel adiantou ainda que nos próximos editais da Linha haverá uma valorização dos formatos de ficção. “Queremos priorizar as obras seriadas para garantir uma maior permanência nas grades de programação”, explicou o diretor- presidente da Agência.

 

Compunham também a mesa de abertura: o Secretário do Audiovisual, Pola Ribeiro, o Diretor Geral da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Asdrúbal Figueiró e os representantes das associações de TVs Públicas: Paulo Miranda (Presidente da Associação Brasileira de Canais Comunitários  – ABCCOM); Fernando José Garcia Moreira (Presidente da Associação Brasileira de Televisão Universitária  – ABTU) e Israel do Vale (Presidente da Associação Brasileiras de Emissoras Públicas, Educativas e Culturais  – ABEPEC).

 

Este é o segundo ano consecutivo do Seminário, promovido pela ANCINE, pela Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura e pelo Governo Federal, em parceria com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

 

O Seminário contou com a presença de importantes intelectuais nos painéis de proposição de perfis de programação. Entre eles, o jornalista Roberto D´Ávila, que participou do painel voltado para o público adulto; o poeta Sérgio Vaz e a roteirista Sônia Rodrigues, que falaram sobre programação para os jovens; e a argentina Mariana Loterszpil, que contou sua experiência como produtora do Paka Paka, primeiro canal educativo e público criado pelo Ministério da Educação da Argentina que se dedica exclusivamente à programação infantil.

Fonte: Ancine

 

 

 

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