Empresas que constroem bem-estar social são o mote do Sistema B, certificação que redefine o modelo de sucesso nos negócios e que foi debatida durante painel no primeiro dia do RioContentMarket. Maria Emilia Correa, co-fundadora do Sistema B, foi uma das palestrantes e explicou que a proposta do certificado é que as empresas pensem muito além do lucro para os acionistas. “As companhias devem diminuir desigualdades, reconstruir comunidades, regenerar ecossistemas e dar empregos que ofereçam dignidade e salário”, afirmou.
A co-fundadora do Sistema B também demonstrou a importância desse novo modelo de pensamento com exemplo: “Precisamos de histórias de empresas que acreditam na necessidade de se comportarem como se as pessoas e a natureza fossem importantes. Temos a história de um surfista brasileiro que, junto com amigos, criou um plano para reflorestar a Mata Atlântica. Com a experiência, começou a plantar chá de forma sustentável e vender para os Estados Unidos”.
Também participaram do debate, mediado pela jornalista Terresa Levin, Luana Lobo e Estella Renner, sócias da Maria Farinha Filmes, primeira produtora da América Latina a receber a certificação. “Utilizamos a ferramenta do audiovisual para gerar impacto social positivo e definimos isso como o nosso modo de trabalhar”, disse Luana. A produtora também detalhou a política interna da empresa de maior divisão de lucros, neutralização de carbono, valorização dos produtores locais e reciclagem. “Não adianta impactar da porta para fora e dentro da empresa deixar tudo nos velhos moldes”, explicou Luana. Fechando a mesa, Meliza Pedroso, gerente de marketing da Nextel, expôs a campanha de comunicação da empresa, que busca apresentar histórias de motivação para o grande público.